Dá que falar o F5 PodCast?

Projetos novos e fulia é sinónimo de Nádia Matos e dos/as nossos/as queridos/as Desarrumados/as!

Como sabem, apelo muito ao auto conhecimento e à criatividade, e já há algum tempo que queria fazer algo mais arrojado e fora da ''caixinha'', algo que pudesse transmitir mais a nível auditivo, do que visual, mas que ao mesmo tempo fosse um espaço de auto conhecimento e reflexão.
Depois de ponderar, se iria para o youtube primeiro (coisa que ainda está nos meus planos), se iria para outra plataforma ou faria algo bem diferentão, um flash passou na minha cabeça.
Antes de acabar o 12º ano, na Escola Artística Soares dos Reis, temos de apresentar a bendita PAA -Prova de Aptidão Artística, e nunca me esquecerei das palavras que um dos professores júri me disse, perante os comentários do meu projeto. Tenho a dizer, que se não fossem essas palavras, eu não arriscaria a ter este compromisso e a ir para uma área fora da minha zona de conforto.

Estas palavras sempre ficaram na minha mente gravadas, então eu dava por mim, constantemente, a pensar no que poderia fazer para explorar esta vertente, até que comecei a ouvir alguns podcasts do meu agrado, como: Conversas sem Segredos, da Inês Rochinha, Maluco Beleza, do Rui Unas, entre outros. Estes podcasts sempre me davam ideias do que explorar, só que faltava a grande resposta, que seria: ''Como faria isso?''
Após fazer as minhas pesquisas e de ver o que se adequava mais à minha pessoa, cheguei à conclusão de que talvez o PodCast, poderia resultar para mim, mas aí vinham mais questões à superfície. Como pessoa indecisa que sou, os receios sempre se sobressaltavam. Seria capaz de? Depois de ter a certeza do que queria fazer e estruturar bem as coisas, estava na hora de por a mão na massa!
Hoje e, passados quase um mês e meio da estreia do F5, decidi falar-vos um pouco desta minha veia faladora, e que todos temos, respondendo a algumas perguntas!


Como surgiu o nome F5?
Acho que o nome, poderá ser, o que faz a curiosidade despertar!
Eu tinha feito uma lista de possíveis nomes e entre eles, o que mais gostei foram: F5 PodCast, à Moda Portuguesa e Pela Língua de uma Portuguesa. Acabei por escolher o nome F5 pelo seu simples significado. Apesar de acabar o 12º ano ser uma coisa assustadora, pois vem as responsabilidades e a faculdade (para quem quiser seguir), para mim seria e é como uma etapa nova com grandes surpresas e projetos. Seria como um reset, daqueles bem grandes, como fazemos a um computador, só que desta vez seria adequada à uma transição para a minha vida de adulta ''oficial''.


Que questões abordo?

Nunca gostei de rotular, nem nunca senti necessidade, de fazer a algum projeto que tenha tido em mãos, mas de uma coisa tinha a certeza, o podcast teria de ser leal a mim e aos meus gostos. Não queria fazer algo, em que me ''sentisse obrigada'' só a restringir-me aquele assunto.
Após fazer uma lista, de possíveis temas, a abranger, logo percebi que isto seria uma parte de mim, assim como o Blog, logo falaria de TUDO!  Sem tabus, sem banalizações e sem filtros!
Portanto, tudo o que promovesse questões pessoais, diversidade, criatividade, problemas do dia a dia, seriam abordados.


Qual o horário?
Para uma aquariana, como eu, um dos problemas foi a escolha do horário e o dia, mas como tudo, precisa-se de bastante informações. Os melhores horários, devido à afluência de pessoas na Internet, seriam: às 10h, ao 12h e apartir das 20h30. Eu, obviamente, que escolhi o horário noturno, devido à possibilidade e à minha carga horária, pois caso houvesse algum problema seria mais fácil corrigir. Quando ao dia a ser publicado, queria um meio termo, ou seja, nem no final e nem no começo.
Então, decidi, posteriormente, que o podcast seria publicado todas as quartas-feiras às 21h30.


Em quais as plataformas esta disponível?
Essa pergunta terá a resposta mais breve e visual possível. Podes ouvir o podcast, no Spotify e no SoundCloud, todas as quartas-feiras, ou ouvires quando quiseres todos os episódios já disponíveis.


Como surgiu a ideia do logo?
Basicamente, eu queria algo alusivo ao nome, para que uma pessoa pudesse ver e associar logo e, nada melhor do que a tecla F5 do nosso computador para ser o protagonista! Comecei por tirar uma fotografia do meu computador com essa tecla, para de certo modo, poder por em prática o que tenho aprendido com a minha educação académica, e trabalhei-a em Photoshop, fazendo uma ilustração da mesma! Agora pensando, até que foi bastante criativo.  Assim nasceu a nossa querida imagem de marca!




Um dos principais problemas que tive desde o início, confesso, que foi como iria abordar tudo, desde os roteiros, as introduções e as próprias músicas, pois queria algo de raiz e feito por mim!
Depois comecei a dar uso à minha criatividade e fui vendo o podcast a crescer, e sem dúvida, um dos projetos que mais me orgulho. Acho, ou melhor, tenho a certeza que fazer algo do zero pode e é assustador, mas se não arriscarmos não nos adianta de nada.
Cada vez mais gosto do que faço e só quero arriscar e arriscar e, para todos, que possam ter dúvidas sobre algo, um conselho... se não fizerem nunca saberão se dará certo, vão por mim!

Texto publicado por:

Nádia Matos, a autora